sexta-feira, janeiro 27, 2006

Meninos dão trabalho

É íncrivel como na sua primeira demonstração de carinho, os caras piram: somem, resolvem bancar o escroto... Eu realmente não consigo entender essa lógica. Quando alguém demonstra que gosta de mim, eu dou valor. E mesmo que eu não tenha o mesmo sentimento de volta, eu respeito. Mas essa lógica não funciona no mundo masculino. Enquanto nós meninas não bancamos as escrotas e pisamos um pouquinho, não somos valorizadas. E esse negócio de pisar um pouquinho, não funciona bem comigo. Eu respeito muito o ser humano e sobretudo os sentimentos alheios. A sensação de de alguma forma não fazer bem à alguém, me afeta, talvez mais do que a maioria. Até então, minhas tentativas de não jogar e ser legal não têem dado resultados positivos. Ultimamente ando muito frustrada com isso. Dois caminhos: ou eu vou entrar na dança, apesar de ser contra e não estar muito a fim, ou eu vou assumir que o amor pra mim vai ter que ser da minha forma e eu vou continuar me frustrando. Como ultimamente as coisas tem sido complicadas, acho que está na hora de pelo menos uma tentativa de não ser muito legal.

domingo, janeiro 15, 2006

bom esse negócio !

Ingmar Bergman
Your film will be 65% romantic, 36% comedy, 49% complex plot, and a $ 40 million budget.
Your life will be portrayed on film as an intense psychological drama, likely with some actresses screaming at the camera (Persona), or maybe a pleasant chess game between the Grim Reaper and a Crusader (The Seventh Seal). This Swedish director's films are intensely scrutinzed and studied in colleges all over the world to this day. This means that most Americans still don't understand his films! Still alive, he released in the U.S. in 2005 his first film in 23 years (Saraband), and he can still take on one more project to make your film biography. If curious, start with his films Wild Strawberries and Smiles of a Summer Night.



sábado, janeiro 14, 2006

Ensinamento da semana

Toda vez que um clima meio depre aparecer, lembrar de dormir 12 horas seguidas, se possível. Privação de sono tem me feito muito mal.

quinta-feira, janeiro 05, 2006

Momentos carência

Volta e meia caio eu nesse lugar que não me agrada. E eu tenho que assumir que a maioria das vezes eu acabo fazendo besteiras. Acho que poucas pessoas lidam bem com carências. Dessa vez resolvi passar por isso sozinha, sem desabar em cima de alguém, sem ligar para algum ex ou algum affair. Tenho que confessar que está sendo difícil. Segurar auto estima, olhar o espelho às vezes se torna incômodo. A imagem refletida nem sempre agrada, e achar alguém pra se contrariar é sabotagem. Há de se entender de onde vêem esses sentimentos e respeitá-los. Esperar passivamente eles irem embora. A experiêcia que eu tenho de tentar mudar ou achar alguém que te fale diferente não é boa. A sensação gerada por uma opinião alheia é passageira, e num próximo momento chega-se ao mesmo lugar, novamente. Ao se respeitar e tentar entender, a chance de uma recaída rápida é muito menor. E a sensação de volta da auto estima, muito mais consistente.
Aqui estou eu sentada. Alguma hora eu levanto.

terça-feira, janeiro 03, 2006

Pequeno fato curioso - Odores

Estava refletindo sobre coisas marcantes de homens na minha vida. E me dei conta de um certo fato : todos os caras pelos quais eu tive sentimentos, o cheiro era algo que me agradava. E outros caras com os quais eu não quis nada ou não tive nenhum sentimento, cheiro não me agradava particularmente. Não que esses outros caras tivessem cheiros ruins, mas eram odores indiferentes. E eu não estou falando de cheiro de perfume. E esse fato está na seguinte ordem: eu conheço o cara e o odor me agrada, antes de haver possibilidade de qualquer conhecimento mais aprofundado.
Nada me incomoda mais que um odor "forçado". Isso acontece quando o perfume que o cara usa é muito diferente do cheiro que ele tem. Daí parece que ele quer mascarar o próprio odor com um outro comprado. Fica feio. Gosto de perfumes masculinos que valorizem o próprio cheiro, que façam uma mistura agradável.
A minha pergunta é : o que determina que um cheiro me agrade ?! Será que incoscientemente me agrada o odor de alguém que biológicamente pudesse suprir um papel masculino de pai dos meus futuros filhos ( se é que esses vão existir em algum ponto...) ? Ou realmente existe esse negócio de ferormônio ? Será que o cheiro das pessoas é mutável ? O que será exatamente que me atrai, o próprio cheiro ou o cheiro é uma consequência ?

segunda-feira, janeiro 02, 2006

Ingenuidade

Dia desses, minha mãe veio me acusar de ser ingênua com certas coisas. Não discordei. Mantenho certa nuance naiiv em relação à alguns assuntos. Mas é uma escolha. Não que eu não queira ver a realidade, eu tenho noção dela, acho que até demais para poder fazer essa escolha, de ver lado legal e sem malícia de certas coisas. Às vezes, manter uma certa distância, idealização e sonho é algo positivo. No meu mundo, parar de acreditar nas pessoas, é acabar com várias crenças minhas. Prefiro quebrar a cara, é uma escolha trabalhosa. Mas é como eu funciono. Nos meus momentos de extremo realismo, acabo sendo pessimista em demasiado, e caio num lugar meio depressivo; onde já estive e definitivamente não curto mais. Sigo, tentando acreditar que em algum lugar algum dia alguém vai entender a minha transparência, me respeitar sendo leal e fiel ao que eu acredito, e acima de tudo, haverá reciprocidade de sentimentos. Não é eterno amor, nem nada surreal. É apenas respeito e compreensão, coisas que ultimamente andam em falta no mercado.